<$BlogRSDUrl$> /* ----------------------------------------------- Template Design Nome: Grande Chefe Designer: Guilherme ----------------------------------------------- */ Lembranças dos Guerreiros bgcolor="#FEEDDF">

2004/10/30

Tanto tempo depois... 



É verdade, mea culpa, mea culpa, há bué de tempo que não visitava este espaço de reflexão. Afazeres profissionais novos alteraram a minha vida desde 1 de Setembro, de modo que ao serão já não me resta aquela capacidade de não bater com o nariz no teclado ou com a testa no monitor, mas não é por qualquer crendice ou por vontade de testar a resistência destes objectos, mas sim, era nisso que estava a pensar, porque o João Pestana impede a continuidade da capacidade de equlibrio.

Mas não foi pela minha ausência que a qualidade baixou, pois, a real mola destas Lembranças é o Guerreiro chefe que por estes dias (27) se lembrou de completar mais um aniversário.

E voltando os tais anos atrás, na verdade a "chipala" era tal e qual a do Pai Honorato, embora hoje digam que somos parecidos, e toda a gente dizia e alguns ainda dizem que eu teria saído mais ao lado da Mãe Minita.

Mas algo de certeza temos em comum nós e nossa mana mais velha (menos nova): as nossas origens - Pais e Terra.

E creiam que só há muito pouco tempo tive percepção de quanto nos marcou o espírito Calmatites do nosso Pai, a sempre presença da nossa Mãe, o ar que respirámos na nossa Terra.
São pormenores que por vezes só têm a verdadeira dimensão quando eles deixam de estar perto de nós.

Para ti mano mais novo, o caçula da família fica aqui, ainda que com atraso, aquele abraço e um beijo de parabéns.

Para que se saiba publicamente, não me esqueci de telefonar no dia 27, mas este é registado informaticamente.

Bem hajas.



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2004/10/29

E para o fim-de-semana um Beijo Escorpião... 



Tenha bastante gelo à mão, você pode precisar.
Esse beijo molhado, intenso, exigente e escandaloso - que é só uma pequena parte do repertório de sedução dos escorpianos - já virou lenda.
E você pode se surpreender com o estado em que vai ficar depois deste beijo devastador.
Tem o beijo mais erótico e quente.
Primeiro envolve a pessoa em sua magia, mistério e romantismo, depois dá o bote.
A sensualidade é marca registrada em seus beijos.
Tudo porque Escorpião, o mais intenso e persistente dos signos de Água, é um explorador nato.
Ele estuda as pessoas. Isto inclui você, é claro.
Daí aquela língua inquieta e impertinente que faz você imaginar se é só uma língua mesmo, ou algo sobrenatural, acima da sua compreensão...
Aproveite. O prazer do beijo escorpiano "não é pra qualquer um".
E, caso você sobreviva a este beijo sem se abalar, procure um terapeuta, você só pode estar com problemas!
Este foi um tempo de antena da responsabilidade dos Escorpiões. A tribo não se responsabiliza por eventuais, excepções que possam tornar esta publicidade enganosa!


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Hoje os "Dwelling", apresentam o seu último album, "Humana" ao público italiano. Para quem estiver em Roma, ou no Vaticano, pode deliciar-se dando um saltinho ao Jungle Club, Via di Monte Testaccio, 95, a partir das 22 horas é só deixar-se levar pela voz da Catarina, encantar-se com a Sílvia ao violino, vibrar com o baixo do Jaime e deleitar-se com o dedilhar das guitarras do Nuno e do Nicholas.
Uma perfeita viagem.
Quem infelizmente, como eu, não os pode acompanhar, resta a FNAC e a imaginação, compro o CD e ... vruummmmmmm ... Roma, mi aspeta!
AUGURI A TUTTI!!!
aroma de som "The Wheel"


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Este é um guerreiro que não poderia deixar de aqui ser homenageado, recomendo, desde já uma ida ao Farol .
Pelos bons momentos passados e por todos os que continua a proporcionar-me, de cada vez que viajo pelas quadradinhos plenos de cor, acção, humor ... eternos retornos à criança que teima em permanecer no esqueleto dorido.

Mon cher Astérix, merci et à bientôt!


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2004/10/27

O dia... 



Eu não tenho memória de quando este dia começou a ser motivo de festa lá em casa, mas reza a história que eram 6 da manhã, aberto o calendário no 27, quando a mãe Minita, depois de ter suportado a dor sem um ai, segurou nos braços o seu “caçula” ternamente como só ela, o pai Calmatites, após horas de tensão ao ouvir os primeiros sons, apagou o cigarro e sorriu, como só ele, o “mano Zé” ao olhar o intruso, declarou: “É uma cópia do pai!”, a maninha, como primogénita, puxando dos galões, imediatamente escolheu a forma como o chamaria: “- Como é dia do Cristo Rei, tem de ter nome de rei, ... Guilherme!”

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
(...)
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...

“Álvaro Campos”

Piscina e Jardim da Senhora do Monte
Sá da Bandeira - Lubango

Imagens inesqueciveis duma infância, que de tão feliz, torna impossível o agradecimento a quem a proporcionou!
As palavras são tão escassas, quando o sentir é tão profundo...


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2004/10/26

O dia antes... 



Não sei se acontece a toda gente, mas há músicas que uma vez ouvidas nos acompanham durante todo o dia, hoje comecei com Marillion, tanta vezes ouvida, tantas vezes a tentei cantar, com os protestos inerentes, e hoje, passado tanto tempo regressou ... "Childhoods End" parece que esta me vai acompanhar pr'o resto da vida!


And it was morning
And I found myself mourning,
For a childhood that I thought had disappeared
I looked out the window
And I saw a magpie in the rainbow, the rain had gone
I'm not alone, I turned to the mirror
I saw you, the child, that once loved
The child before they broke his heart
Our heart, the heart that I believed was lost

Hey you, surprised? More than surprised
To find the answers to the questions
Were always in your own eyes

Do you realise that you give it on back to her?
But that would only be retraced in all the problems that you ever knew
So untrue
For she's got to carry on with her life
And you've got to carry on with yours

So I see it's me, I can do anything
And I'm still the child
'Cos the only thing misplaced was direction
And I found direction
There is no childhood's end
You are my childhood friend, lead me on

Hey you, you've survived. Now you've arrived
To be reborn in the shadow of the magpie

Now you realise, that you've got to get out of here
You've found the leading light of destiny, burning in the ashes of your memory
You want to change the world
You'd resigned yourself to die a broken rebel
But that was looking backward
Now you've found the light
You, the child that once loved
The child before they broke his heart
Our heart, the heart that I believed was lost

So it's me I see, I can do anything.
I'm still the child
'Cos the only thing misplaced was direction
And I found direction
There is no childhood's end
I am your childhood friend, lead me on



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2004/10/25

2ª feira, pois... 



Tentando animar-me para o resto da semana, recebi o link (bem intencionado, acho) que me levou a fotografias, das quais (à sorte) destaquei esta

Laetitia Casta

Até onde uma imagem pode levar a imaginação...
Boa semana!


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2004/10/22

AMI - Assistência Médica Internacional 




O 11º Peditório Nacional está nas ruas nós felizmente, já fomos apanhados.
Não deixem de contribuir, se vos falta, como a mim, o tempo ou os conhecimentos técnicos ou a coragem para no terreno actuar, então vou prescindir da gulodice do pastel de nata a seguir ao café, e até de alguns cafés...
Como o abdicar de algo tão supérfluo pode fazer a diferença para tantos outros.


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Os meus amigos do "Café da Manhã" noticiaram hoje a causa da derrota do Benfica contra o Porto, publicada no Correio da Manhã. A justificação está no, não pagamento, da prestação a um sábio Guineense que tem vindo a prestar serviços ao Benfica desde a tomada de posse desta nova direcção.


Afinal, a culpa não foi do árbitro!...


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2004/10/21

Banha da cobra... 



Foi em Março deste ano, o telemóvel tocou anunciando a bondade de um familiar ao ter dado o meu nome para receber um fim-de-semana, gratuito, num hotel lá para a zona Algarvia, as ânsias de férias eram tantas, ainda são! Desconfiado, não que seja meu hábito, mas quando a esmola é grande... lá fui. Para ter direito a este como direi, prémio, teria que me deslocar a um hotel de Lisboa, onde me dariam todas as indicações necessárias.
Estoicamente aguentei 2 horas, mais coisa menos coisa de investidas para que me tornasse sócio, ou melhor que comprasse time-sharing da INTERPASS, ficando assim, com direito a férias condicionadas, logo eu, por um prazo de 5 anos ou qualquer coisa parecida. Adivinhando relutância nos possíveis clientes, a empresa tinha posto ao dispôr do vendedor, uma panóplia de seguros para juntar ao cabaz, um espectáulo.
Ora a minha questão era sempre uma:
-Antão e o fim-de-semana? Ao que era respondido – Esse já está assegurado, agora não me diga que vai rejeitar este seguro e este hotel por somente x euros! Bla, bla bla!
Cansado e muito, já eram 23 horas e ajudar tinha sido um dia daqueles, levantei-me retirei o “voucher”, estes nomes em estrangeiro tentam dar mais credibilidade, colocado dentro de um envelope em cima da mesa do sacrifício, quase lhes apresentei um recibo de assistência técnica, mas tudo a bem da família, a tão “simpática” tia responsável pela “prenda”... ficou-me a dever esta.
Enfiei o talão num envelope, fui aos correios registei-o e enviei para a “prestigiada” empresa, ficando a aguardar um contacto, conforme o indicado na monumental seca. Como remuneração de 120 minutos, ainda ficava a perder mas... A minha sorte é que tenho bons sofás e esperei sentado, senão já tinha criado varizes e algumas hérnias, pois nos contactos feitos para a dita Inter..., primeiro não tinham registo, ao saberem da existência de um aviso de recepção assinado, a informação sofreu alteração radical, a responsabilidade passou a ser de um atraso dos serviços e que ainda este mês, possivelmente serei contactado, para gozar do sol de inverno algarvio.
Brilhante, acreditando nas promessas de quem até agora não cumpriu nenhuma, a oferta seria na primavera, passou para o inverno, já não me espantaria que o local também fosse mudado para outro qualquer destino idílico nesta época, tipo Sibéria.
Remember that name folks... INTERPASS! Quem avisa...


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2004/10/19

A Vinicius 



Falar da vida de Vinicius de Moraes é arriscar a perder-me numa obra que não pode ser quantificada, qualificá-la seria um atrevimento a que não me proponho, quero só lembrar o dia de festa. Hoje em 1913, nascia um dos eleitos para a eternidade.
Para sempre aqui, ou em outro qualquer lugar do mundo alguém se irá lembrar, olhar as estrelas e gritar : Parabéns Vinicius
Como doce fica um dos seus poemas.


Ausência
Eu deixarei que morra
em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.


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2004/10/18

Será da chuva, será do vento... 




Foto de: António Matias
Foi um fim de semana de bricolage, longe dos chips e dos bites, das news, enfim da tecnologia, chegado ao meu fiel companheiro de jornada, aproveito a primeira oportunidade para fazer a minha habitual paragem pelos espaços imprescindíveis.
Primeiro descansei sobre poemas, lindas imagens e sons de viagem, “delicious” vi a descrição épica duma defesa que o não foi, segundo dizem. Mais uma vez, no futebol como na política nada muda... nas ilhas tudo na mesma. Por África, não fosse esta ter colhido tanto dos seus colonizadores de corrupção em roubo se vai delapidando. Aqueci os neurónios com uns cálculozitos, “tasty”, analisei atentamente mais uma opinião sobre a possibilidade de poder viajar até à Turquia sem passaporte nem preocupação com câmbios, fiquei assombrado com o que pode fazer a dormir. “Yummy” Senti a emoção de quem sente a perda sem retorno. A eloquência da texto aleado à imagem, só possíveis na BD. Tomei, mais uma vez, consciência da importância do que comemos e da dificuldade cada vez maior de o fazer, deliciei-me com a sempre deslumbrante natureza, sorri com as inconfidências do consultório “appetizing”... que deram lugar à gargalhada com as quadras populares, e terminaram no voo de uma ave, domesticada para gáudio de tribos futebolísticas faz voos ridículos dentro de estádios, “weak”. Enquanto quem luta contra a fome é relegado para planos posteriores, mas isso não tem audiência neste mundo que teima em fugir de si próprio.
Agora... vou ver se trabalho, isto da segunda-feira é difícil !... E esta foi a forma que encontrei de agradecer à “blogland” o auxílio para o arranque de mais uma semana, que se adivinha ... ventosa!
Estes comentários "british", não lembram a ninguém, mas apeteceu-me...



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2004/10/14

A Noite em verde, amarelo e vermelho 




A magia de uma arte bem executada consegue dar cor ao horizonte mais cinzento. E o artista revela-se em dias de inspiração, quando se conjugam vários factores, alegria, vontade, força e um gozo sem descrição na atitude. Ao maestro Deco, ao solista Cristiano e a toda a orquestra ensaiada por Felipão fico a dever os 7 sorrisos colocados no céu nocturno de ontem!


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2004/10/13

Há dias... 



Hoje estou sem pachorra!
E como daqui de baixo, não há nada para alegrar vou p'ra casa deitar-me na rede a ouvir o Chico e a esperar do céu um sinal...

Foto de: Bruno Dias

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio o vento
Na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade.

Chico Buarque - 1972


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2004/10/12

A Menina e o Burro 



Cansado de outras histórias, principalmente das que me tentam adormecer...
Recostei-me na cadeira e recuei no tempo para ouvir A História do Dia. Deleitado li e ouvi "A Menina e o Burro" de António Torrado.
A inocência de uma menina da cidade que pensava que todos os burros têm um príncipe no seu interior.
Aconselho uma voltinha por este site.
Eu também já há muito que espero que certos burros se transformem...




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2004/10/11

O cavalinho... 



Desta noite ficou esta memória. A seguir ao jantar, saí o portão entrei no carro vermelho que o J. me deixou enquanto durasse a sua estadia nos States. O cavalinho no capot dá-me o peso da responsabilidade dos momentos que não se repetem. Chave na ignição, insonorização perfeita e aí vou eu rumo à cidade...
Passada a ponte da qual só ficou o rasto das luzes, desci a Alcântara, no semáforo um jovem dirige-se à janela, dá-me as boas noites e segue o seu caminho sem esperar resposta... Entro na 24 de Julho em direcção à baixa, da paisagem uma mera imagem esfumada. Terreiro do Paço, finalmente com vista para o rio, subo a rua da Prata direito ao Rossio, a Praça da Figueira, surge, luminosa e limpa, viro à esquerda, Praça D. Pedro IV (Rossio), mas que estátua é aquela, paro. Ali perto junto à Suiça, incrédulo vou avançando, parece, não pode, é mesmo.
No cimo do pedestral uma figura semelhante às de cera – em baixo os dizeres Pedro Santana Lopes - Primeiro Ministro - 17/07/04 – 12/10/04, alguém me toca nas costas...
Acordei... não consegui voltar a adormecer!
Eu só queria ter conduzido o Ferrari mais um bocadinho!...


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2004/10/08

De vigia... 




Foto de: César Braga de Oliveira
Embrenhado na escalada das pilhas de trabalho, nascido das zonas mais escusas e estranhas conhecidas, de quando em vez lá me vou deliciando com umas visitas aos meus blogues de eleição.
Nestes últimos tempos ruí-me e torci-me para não colocar um comentáriozinho que fosse às “bujardas” despejadas por pretensos técnicos a propósito da colocação dos professores, tão bem comentadas, na blogolândia. E consegui, segurar-me!
Depois foi o mais de um milhar de nomeações por parte de um governo de continuação, em apenas 45 dias... e eu sofri, mas aguentei-me e nicles, nada disse.
Agora o caso do Prof. e aquela situação de fedorenta censura... se já estava habituado ao chumbo grosso do Barnabé, nesta questões políticas, fui surpreendido pelo Abrupto, a tiro de bazuca, no post PASMO, TRISTEZA E REVOLTA " Vai demorar tempo até que o PSD deixe de ser parte do problema e volte a ser a solução para uma governação credível, reformista, honesta, sólida, de gente competente e dedicada, com vontade de servir o bem público,(...)” e eu que até já me preparava para dar um arzinho da minha graça, fiquei sem palavras...
Lembranças de tempos distantes, encheram-me os olhos. Eu e o meu amigo Santo, brincávamos em cima da árvore no quintal lá de casa, quando começou uma guerra de pedras entre um grupo de miúdos lá do bairro. Durante um tempo observámos as esquivas e as pontarias mais ou menos certeiras, eu precisava descer para ir buscar um dos brinquedos que tinha ficado no chão, começava a ficar um bocado chateado com aquilo e já preparava a minha chifuta (fisga), quando o meu amigo me disse, com aquele sotaque inesquecível:
“Tu, num ti priocupas, quando espartir umas cabeça, eles vai emboras e a genti já podir lá baixo!”
Vou continuar no meu galho... como diz o ditado "a gente só se ri com o mal dos outros"! E nós fartámo-nos de rir...


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2004/10/06

Amália 



5 anos depois... uma presença que não se extingue.

Prece
Talvez que eu morra na praia
Cercada em pérfido banho
Por toda a espuma da praia
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho.
Talvez que eu morra na rua
E dê por mim de repente
Em noite fria e sem luar
E mando as pedras da rua
Pisadas por toda a gente.
Talvez que eu morra entre grades
No meio de uma prisão
Porque o mundo além das grades
Venha esquecer as saudades
Que roiem meu coração.
Talvez que eu morra de noite
Onde a morte é natural
As mãos em cruz sobre o peito
Das mãos de Deus tudo aceito
Mas que eu morra em Portugal.

Poema de: Pedro Homem de Melo
Música de: Alain Oulman
Voz : Amália Rodrigues


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