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2005/09/20

Mentirosos, mentirosos, mentirosos ... 



Assim foi recebido o nosso Primeiro-Ministro, Eng José Socrates, acompanhado da Sra Ministra da Educação e provavelmente de mais alguns membros do governo, pelos Professores da Escola que estava a ser visitada em início de aulas e como forma de protesto.

Retorquiu o Sr Eng que num País democrático todos eram livres de se manifestar, mas que não precisavam de ser mal educados.

Pois Sr Eng, mas também é muito feio mentir a um Povo inteiro, dizendo que os medicamentos vão ficar 6% mais baratos e constatarmos que até os genéricos vão ser menos comparticipados, dizendo que todas as escolas do ensino básico vão ter prolongamento de horário, e constatarmos que afinal tal não é possível para todos os dias, mas na maioria dos casos apenas para 3 dias por semana... Sr 1º Ministro, respeito é algo muito importante!

Até à próxima.


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É obrigação de mano velho não deixar que o "caçula" (termo angolano para mano mais novo) se perca ou vá por maus caminhos. Por isso nesta saída do percurso habitual, tratei de averiguar se tudo estava bem encaminhado, e nada como recorrer à cunhada que de imediato assegurou a boa perspectiva para estes dias.

Espero que não apanhem mais dias de chuva como no Domingo, e regressem cheios de energia para que possamos contar com as inspiradas intervenções neste local publicadas.

Procurarei encontrar alguns momentos para manter vivo este espaço.

Até um dia destes.


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2005/09/15

Té já... 



A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou ...
de férias!...
Se o Grande Irmão quiser dia 30 estarei de volta dos reinos Romanos e Austro-Húngaros...
Avião sem asa
Fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
s
Futebol sem bola
Piu Piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
s...
De resto acreditem vou tentar divertir-me!
Beijões para ti e abrações para ti!


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2005/09/09

Pedido de desculpa 



Rogério Guimarães, cidadão eleitor nº 6823, da unidade geográfica de recenseamento de Cladas da Rainha, vem por este meio pedir desculpas a todos os democratas por ter contribuído com o seu voto para a eleição deste Governo.

Publicado hoje no Jornal Público, pág. 58

A responsabilidade deste espaço é do interveniente... (o dito Rogério, claro.)

Bom fim-de-semana!


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Pobre Lisboa onde...
- Os 2 mais fracos candidatos de sempre, são os mais bem colocados para a ganharem!
- As escolhas do PS passam pelo Soares errado para a presidência errada!


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2005/09/05

Parabéns Teacher!... 




3 anos, é obra....
Apesar de atrasado, não podia deixar de estar presente!
Renovamos o contrato por mais 3 anos!... Mesmo se houver um aumento de salário


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2005/09/02

A ler... 



Não sei se ainda te lembras dele, o rapaz das orelhas à Mickey Mouse que falava com a língua de fora, naquele programa da tv "Noites da má ... o daqueles livros que tenho lá na estante do escritório, "A causa das coisas", "As Minhas Aventuras na República Portuguesa" e "O Amor é Fodido", já sabes qual é, então delicia-te com mais estes excelente texto, publicado no "Expresso" perdido num correio electrónico a abarrotar.
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro.
Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão que devia ser desmedida é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões , farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas e cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas, já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor,a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que
refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso.
Odeio os novos casalinhos. Por onde que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. o amor é um estado de quem se sente. o amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita não faz mal. Que se invente e minta e sonho o que quiser. O amor é uma coisa a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. é sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder.
Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também"
Miguel Esteves Cardoso - Elogio do Amor
Bom fim-de-semana!
P.S. Eu só queria apanhar um comboio !... Tradução cadê?


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