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2007/02/28

Provas... 



A tribo está acima da média, apesar de não termos sido alvo do estudo os números não mentem.
Pelo menos é o que diz a fita métrica de um tal de Nuno Monteiro Pereira .
Finalmente, um estudo que eleva a auto-estima da tribo.


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- Então tudo bem?
- Mais ou menos, apanhei um virus manhoso...
- Parece impossível, tu que andas sempre a chamar-me a atenção para manter o antivirus update, o firewall ligado, não abrir mails de origem desconhecida com links para endereços suspeitos e foste apanhado! Estragou-te muita coisa? Já o eliminaste?
- Eliminar? Ainda não totalmente, estragos só um nariz que não se desentope, alguma tosse e umas dores no corpo desgraçadas. Mas já fui à Symantech e receitou-me um McAfee. Espero não ter de formatar! ;)


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2007/02/26

O post anterior 



Lembro-me também de cantar a formiga no carreiro vinha em sentido contrário, ... eles comem tudo eles comem tudo ... verdes são os campos da cor do limão ... somos filhos da madrugada ... grandola vila morena ... lembro-me também de tu seres considerada um elemento subversivo e perigoso para o regime, o que provocou que só depois do 25 de Abril conseguisses entrar na universidade.
Lembro-me ainda, das musicas do Fanhais cantadas nas escadarias da igreja da Laje, do padre ié-ié (Luís Carlos) que tanta controvérsia causou ao celebrar missas vestido de ganga e ao som de um conjunto rock.
Lembro-me de te ver de capa e batina, (como na foto no Aeroporto do Lubango) à semelhança de uma outra academia lá para os lados da metrópole, de onde vinham os sons das guitarras, as vozes de lamento e das lágrimas do pai ao ouvir as serenatas.
Ainda me lembro do discurso que fizeste, quando foi proibida pelo governo de então, a deslocação do Zeca Afonso, a Sá da Bandeira e do orgulho sentido pelo pai, ao ouvir "Calmatites a tua filha tem bem a quem sair".
Porque se houve algo que me ajudou a formar o meu sentido de liberdade, respeito pelo outro, e revolta por tudo o que cheire a opressão foram estas lembranças vincadas de forma profunda.
O Zeca talvez por tantas vezes cantado em surdina lá em casa, gravou-se de tal forma que os seus versos passaram a ser nossos, como uma herança de família.
E ainda há quem diga que ele morreu!


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2007/02/24

Zeca Afonso 





Há 20 anos atrás falecia um dos grandes poetas do inconformismo.

José Afonso, mais propriamente, Zeca Afonso.

Foi um dos ídolos da minha juventude. Passei bons e secretos momentos a ouvir a sua música “proibida”.

Recordo-me de entrar na Livraria Académica, no Lubango (Angola) e o proprietário me chamar para dizer que tinha recebido mais uma obra censurada. E aí ia eu repleta de felicidade com um disco do Zeca Afonso, ou do Adriano Correia de Oliveira. Em casa, o meu Pai dizia-me: «Filha, tu és menor, quem vai responder por isto sou eu. Por favor, ouve só tu.» Mas ele também gostava e … ouvia e… decorava…

Para mim, recordar Zeca Afonso, é recordar uma juventude de luta, rebeldia, inconformismo mas, também, muito feliz!

Fui aos meus álbuns velhinhos e aqui deixo um dos poemas que o próprio Zeca musicou, cuja mensagem dispensa comentários:

TRAZ OUTRO AMIGO TAMBÉM

Amigo

Maior que o pensamento

Por essa estrada amigo vem

Não percas tempo que o vento

É meu amigo também

Em terras

Em todas as fronteiras

Seja bem-vindo quem vier por bem

Se alguém houver que não queira

Trá-lo contigo também

Aqueles

Aqueles que ficaram

(Em toda a parte todo o mundo tem)

Em sonhos me visitaram

Traz outro amigo também.



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2007/02/22

Vale a pena... 




Em dia de festa, aqui na tribo, descobrimos esta bela senhora :
Amigos de Internet, hoy cumplo 95 años. Me llamo María Amelia y nací en Muxía (A Coruña) el 23 de Diciembre de 1911. Hoy es mi cumpleaños y mi nieto como es muy cutre me regalo un blog. Espero poder escribir mucho y contaros las vivencias de una señora de mi edad.
Gracias abuela María Amelia!
Melhor testemunho neste dia? Impossível!


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E VÃO ...

anos



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2007/02/20

Petição pela acessibilidade electrónica. 




Aqui venho eu com mais notícias da petição.


------------ENVIO DA PETIÇÃO à ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA------------

Saudações

Hoje, dia 16 de Fevereiro, foi enviada para a Assembleia da República a
Petição pela Acessibilidade Electrónica Portuguesa.

O envio foi efectuado electronicamente, através do site parlamento.pt, tendo
sido filmado pela RTP.

Foi também dado a conhecer o texto da Petição, legislação internacional,
bem como o número de subscritores ao Senhor Presidente da República, ao
Senhor Primeiro-Ministro, à Senhora Secretária de Estado Adjunta e da
Reabilitação, ao Senhor Ministro dos Assuntos Parlamentares e ao Senhor
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Solicitamos aos membros do Governo uma intervenção tão breve quanto
possível sobre estes problemas.

Terminou deste modo mais uma fase da petição.

Esperamos agora dos deputados, bem como do Governo uma atitude rápida e
decisiva e firme na resolução dos problemas constantes da petição, atitude
esta que se deve traduzir na emanação de actos legislativos (e não só) com
medidas concretas e eficazes.

Mais uma vez muito obrigado por todo o vosso apoio ao terem assinado e
divulgado esta petição.

Cumprimentos

Mariana Rocha e Daniel Serra



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2007/02/15

O Vendedor de Palavras 



Enviaram-me esta pequena história e, apesar do enredo da mesma acontecer no Brasil, não resisti, tenho que a partilhar com os Guerreiros!


O VENDEDOR DE PALAVRAS

Fábio Reynol

Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, indigência lexical. Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.
Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: Histriônico — apenas R$ 0,50!.

Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.

— O que o senhor está vendendo?

— Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinquenta centavos como diz a placa.

— O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.

— O senhor sabe o significado de histriônico?

— Não.

— Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.

— Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.

— O senhor tem dicionário em casa?

— Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.

— O senhor estava indo à biblioteca?


— Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.

— Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinquenta centavos de real!

— Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?

— Se o senhor não comer a alface ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.

— O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?

— O senhor conhece Nélida Piñon?

— Não.

— É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.

— E por que o senhor não vende livros?

— Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.

— E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.

— A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela carinha de dona-de-casa ela nunca me enganou. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.

— O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...

— Jactância.

— Pegar um livro velho...

— Alfarrábio.

— O senhor me interrompe!

— Profaço.

— Está me enrolando, não é?

— Tergiversando.

— Quanta lenga-lenga...

— Ambages.

— Ambages?

— Pode ser também evasivas.

— Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!

— Pusilânime.

— O senhor é engraçadinho, não?

— Finalmente chegamos: histriônico!

— Adeus.

— Ei! Vai embora sem pagar?

— Tome seus cinquenta centavos.

— São três reais e cinquenta.

— Como é?

— Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.

— Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?

— É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?

Fábio Reynol (1973), paulista da cidade de Campinas, é jornalista e escritor. Trabalha como assessor de imprensa, redator para Internet e ghostwriter. Tem vários trabalhos, nenhum publicado, entre eles o livro-reportagem "A verdadeira história de Pedrinho Matador" escrito em parceria com a jornalista Patrícia Capovilla.



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Hoje na "pedreira" de Braga podemos ver
A terra do Verde contra a terra do Verdi.


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2007/02/14

Pelo dia... 



Antes de amarte, amor, nada era mío:
vacilé por las calles y las cosas:
nada contaba ni tenía nombre:
el mundo era del aire que esperaba.

Yo conocí salones cenicientos,
túneles habitados por la luna,
hangares crueles que se despedían,
preguntas que insistían en la arena.

Todo estaba vacío, muerto y mudo,
caído, abandonado y decaído,
todo era inalienablemente ajeno,

todo era de los otros y de nadie,
hasta que tu belleza y tu pobreza
llenaron el otoño de regalos.

Pablo Neruda


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E se de repente alguém te tolhesse os sonhos…
E se esse alguém de tão cobarde, te ignorasse sabendo-te de no meio de pesadelos seguisse sem olhar para trás.
E se aqueles em quem confias e pagas para que te mantenham seguro, simplesmente se alheassem, deixando em liberdade quem te condenou…
Só podias mesmo contar com os teus amigos.
São esses que agora lutam para que seja feita justiça ao Nuno Flores e pedem que os ajudes a demonstrar essa revolta assinando esta petição.
Para que saibas mais acerca do Nuno, ele é viola d’arco do quarteto instrumental Os Corvos foi vitíma de um atropelamento e fuga na noite do domingo dia 14 de Janeiro, a notícia com a história aqui.


A tribo solidariza-se com o Nuno, familiares e amigos entre os quais podemos encontrar a nossa violinista preferida.

Nós já assinamos, vá lá assina também.



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2007/02/09

Em reflexão... 





Vale a pena pensar asSIM.

... só somos verdadeiramente livres quando evitarmos o mal, porque é mal, e fazermos o bem, porque é bem não porque se está proibido ou mandado.


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2007/02/05

Ainda o referendo 



A não perder, o Rui no seu melhor aqui no 5 dias ou no Pobre e Mal Agradecido ou ainda no Público, de 3 de Fevereiro.


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Acordei a pensar...

Depois da distante viagem do Presidente da República à Índia, o Primeiro Ministro foi à ainda mais longiqua China, pela lógica não nos devemos admirar de ter o Parlamento na lua.
Foto: Lisbon Photos


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2007/02/01

Petição pela acessibilidade electrónica. 




Recebi este mail que considero ser oportuno partilhar com todos os que, através deste blog, assinaram a petição pela acessibilidade electrónica.


PETIÇÃO PELA ACESSIBILIDADE ELECTRÓNICA COROADA DE
SUCESSO!

Muito obrigado por todo o vosso apoio ao terem assinado e divulgado esta
petição.

Terminou ontem (dia 31 de Janeiro de 2007) a recolha de assinaturas para a Petição pela Acessibilidade Electrónica Portuguesa.

Congratulamo-nos com a grande receptividade que a presente Petição conseguiu junto da sociedade civil como comprovam as cerca de 7500 assinaturas.

Lançada a 3 de Dezembro de 2006, em www.lerparaver.com, esta Petição visa levar ao plenário da Assembleia da República a discussão das (in)acessibilidades para pessoas com deficiência e
idosos (mais de 2 milhões de portugueses) ao nível da Internet, dos programas informáticos, da televisão, dos multibancos, das telecomunicações e das máquinas de venda de produtos e serviços.

Mais: espera-se dos deputados, bem como do Governo uma atitude decisiva e firme na resolução destes problemas, atitude esta que se deve traduzir na emanação de actos legislativos (e não só) com medidas concretas e eficazes.

Cumpre referir que se trata de uma iniciativa que radica na simples vontade de comuns cidadãos de verem concretizados direitos e interesses tão básicos e essenciais como sejam os da informação em geral e do acesso às novas tecnologias como forma de eliminar/reduzir desigualdades e de potenciar as qualidades dos cidadãos com necessidades especiais (deficientes e idosos).

Tem hoje início a segunda fase da Petição pela Acessibilidade Electrónica Portuguesa que se consubstancia no envio do texto da Petição e das assinaturas recolhidas à Assembleia da República.

Por outro lado, igualmente será dado a conhecer o texto da Petição, bem como o número de subscritores ao Senhor Presidente da República, ao Senhor Primeiro-Ministro, à Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, ao Senhor Ministro dos Assuntos Parlamentares e ao Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Solicitaremos aos membros do Governo uma intervenção tão breve quanto possível sobre estes problemas.

O envio será efectuado via correio electrónico e em formato digital em meados de Fevereiro.

Mariana Rocha e Daniel Serra.


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