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2004/03/31

O que nos indigna! 



Tenho evitado comprar jornais, isto porque se os compro tenho de os ler quase de fio a pavio.
E na internet procuro sites que de preferência não divulguem ditos dos nossos políticos. Até tenho evitado ver os noticiários das TV's.

Agora digam lá se concordam ou não comigo. Limitações nos aumentos salariais, contenção nas despesas, e tantos assessores que, por acaso " alguns até ganham mais que o Dr Durão Barroso ", mas se repararem bem nos apelidos desses assessores, quase todos têm uma terminação conhecida.

Estou com vontade de emigrar... nem que seja para a Amareleja! Ou lá já têm televisão?

Se calhar este amargo de boca passa daqui a alguns meses. (Talvez me calhe um totoloto...)


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2004/03/29

Preparando a Tribo... 




Aviso não é permitida a visualização deste blog se estiver a fumar!


Por forma a respeitar todos o credos, raças ... e vícios o chefe informa que passou a haver duas áreas neste blog uma para fumadores outra para não fumadores. Será que a Irlanda também vai ter uma baixa da taxa de natalidade, como tivemos de audiências?
Este post, só teve o intuito de alertar as consciências adormecidas. Cabemos todos neste mundo, basta olharmos para o lado e vermos sempre um reflexo nosso!


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Atchuimmm!!
Resquícios de uma noite fria, não podia perder o Lago dos Cisnes no Coliseu, interpretado pela Companhia do Teatro de Rostov. Valeu a pena, e mesmo que a capacidade técnica dos executantes não deslumbrasse, que não foi o caso, podia sempre fechar os olhos e ouvir Tchaikosvki, e fazer aquelas viagens a locais tão privados quanto os das nossas mentes. Se houve algo que me ajudou nestas ausências foram os cenários que segundo pude ler, foram criados para a estreia da peça, em Dezembro. O pano de fundo não é pintado, mas pedaços de tecido, de cores e materiais diferentes, foram cozidos numa espécie de "patchwork" que toma diferentes tonalidades consoante a incidência da luz, existindo 3 painéis de rede que fazem o efeito tridimensional. Viagem doce a um lago perdido.
Quanto aos executantes, tendo em conta a sua origem, russa, seria um puro e simples desperdício de palavras, só poderei dizer, não me desiludiram. Venham mais vezes!...

Só é pena os bilhetes serem tão caros. Ou será que nós é que estamos a ganhar pouco?
Atchimmmm! ... Obrigado!
Mas Abril está à porta com os seus cheiros (que agora não sinto), mas que visualizo com a ajuda de Eugénio de Andrade:

Brinca a manhã feliz e descuidada,
como só a manhã pode brincar,
nas curvas longas desta estrada
onde os ciganos passam a cantar.
Abril anda à solta nos pinhais
coroado de rosas e de cio,
e num salto brusco, sem deixar sinais,
rasga o céu azul num assobio.

Surge uma criança de olhos vegetais,
carregados de espanto e de alegria,
e atira pedras às curvas mais distantes
- onde a voz dos ciganos se perdia.

Abril


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Foram dificeis as negociações, mas consegui!
É verdade para ajudar à festa, e apesar das ofertas serem muitas, as verbas eram astronómicas, mas ... o prestígio da Tribo falou mais alto.
A partir de agora se me tratarem mal, chamo o meu irmão!
Bem vindo José!


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2004/03/28

Obrigado pelo convite 



Ter a possibilidade de estar num espaço destes, de desabafo, de criatividade, de partilha é algo que permite e obriga a uma reflexão pessoal. Que escrever, que dizer ?
A primeira tentação é desancar em alguém ou em algo, e diga-se em abono da verdade que razões não nos faltam. Também surge a tentação de falar de nós próprios e dos que nos são mais chegados.
Vou tentar aproveitar este convite para partilhar convosco ( os que tiverem a ousadia de espreitar ) um pouco do que for vivendo e sentindo.

Até breve.


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2004/03/26

Acordar... 



Bela manhã, ou não fosse 6ª feira, hoje o banho e o sumo da manhã, tiveram para além do som dos pássaros à minha janela a sonoridade de vozes como: Luís Represas, Sérgio Godinho, Pedro Abrunhosa, Madredeus, Rádio Macau.
Como o acordar com chilrear não posso partilhar, deixo rolar a vossa imaginação, quanto às vozes e imagens aqui fica um aroma do que ouvi.

P' la janela, mal fechada
Entra já a luz do dia
Morre a sombra, desejada
Numa esperança fugi um dia

o desejo pretende,
louvar a saudade,
a tua voz anda ausente,
e eu estar contigo é milagre

Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais.

Primeiro sem saber porquê
e depois com um quê
de quem já sabe de saber mudar
de quem já sabe de saber fazer
uma outra terra no mesmo lugar
um lugar feito para a gente viver
e mesmo que seja longo
mesmo que vá demorar

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

Uma Boa sexta-feira...



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2004/03/23

Pérolas do jornalismo 



"(...) O instrumento do artista ainda chegou a ser mexido por um grupo de carregadores, mas o bom senso imperou e os homens lá deixaram o objecto em paz.(...)"

in 24 horas,04/03/23, pg 7




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2004/03/22

Uma Palavra...Mil imagens 



Num sonho de Íris morto a oiro e brasa,
Vem-me lembranças doutro Tempo azul
Que me oscilava entre véus de tule -
Um tempo esguio e leve, um tempo-Asa.

Então os meus sentidos eram cores,
Nasciam num jardim as minhas ânsias,
Havia na minha alma Outras distâncias -
Distâncias que o segui-las era flores...

Caía Oiro se pensava Estrelas,
O luar batia sobre o meu alhear-me...
- Noites-lagoas, como éreis belas
Sob terraços-lis de recordar-me!...

Idade acorde de Inter-sonho e Lua,
Onde as horas corriam sempre jade,
Onde a neblina era uma saudade,
E a luz - anseios de Princesa nua...

Balaústres de som, arcos de Amar,
Pontes de brilho, ogivas de perfume...
Domínio inexprimível de Ópio e lume
Que nunca mais, em cor, hei-de habitar...

Tapetes de outras Pérsias mais Oriente...
Cortinados de Chinas mais marfim...
Áureos Templos de ritos de cetim...
Fontes correndo sombra, mansamente...

Zimbórios-panteões de nostalgias,
Catedrais de ser-Eu por sobre o mar...
Escadas de honra, escadas só, ao ar...
Novas Bizâncios-Alma, outras Turquias...

Lembranças fluidas... Cinza de brocado...
Irrealidade anil que em mim ondeia...
- Ao meu redor eu sou Rei exilado,
Vagabundo dum sonho de sereia...

Mário Sá Carneiro - Distante Melodia


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2004/03/19

Ainda o Dia do Pai 



Perdoem-me a intimidade colocada no post anterior, mas foi um desejo incontido, sei que o vou reformular, mas por agora fica como está!

Vamos ouvir um somzinho...



Would you know my name
If I saw you in heaven?
Would it be the same
If I saw you in heaven?

I must be strong
And carry on,
'Cause I know I don't belong
Here in heaven.
...


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Queridos filhos

As dores físicas não são as maiores!
Quem as provoca, por Amor, sofre mais!
Quem perdoa é mais forte, se for sem rancores
E sem recalcamentos incondicionais.

Essas feridas que tendes no peito, duras
Se as considerarem à luz do Amor
Verão nelas, não o opróbrio, mas ternuras
Não umas nódoas: mas uma bela flor.

E se nestes breves momentos da vida,
Não souberem colhe-la... é uma pena!
Deixarão rasgar a tênue teia tecida.

Pela humana condição que nos acena
Frágil, quebradiça e até pervertida
A pontos de uma acção irreflectida.

H.F.
Olá Pai,
Passei a última hora a viajar aí por esta nova comunidade, e vi que na maior parte dos Blogs havia uma dedicatória ao pai, todos eles com a quase certeza que o destinatário não a ia ler. Eu, então tenho a certeza que tu a vais ler e a vais sentir. Porque sinto tuas mãos nos meus ombros, apoiando-me nas quando celebro, o teu abraço quando escorrego, o teu olhar quando me perco e o mais importante a tua palavra em todas as ocasiões.
Estás a estranhar o silêncio? É tirei este bocadinho fugi de tudo, para te imitar, substitui a tua fiel máquina de escrever pelo meu fiel portátil, um pouco mais infiel que a tua máquina mas isso são outras histórias, e enquanto a família viaja na ilusão de uma qualquer novela, eu sento-me em frente do monitor e invejo a velocidade com que te via teclar, sem backspace, ouço o matraquear das teclas, o teu sorriso matreiro, enquanto num repente os olhos paravam, a fitar longe, parecendo observar quadro da última ceia por cima da mesa, para depois o matraquear continuar. Depois, depois vinha a melhor parte, queres ouvir dizias tu e recitavas um poema ou uma prosa quentinha saidinha do forno, acabando sempre com "ainda tenho de dar aqui um jeitinho, há qualquer coisa que não me está a soar bem"...
O que tu ias adorar esta coisa da democratização da internet a chance dada a quase qualquer mortal ligar um brinquedo destes a uma linha telefónica, criar uma folha de papel num espaço mágico onde se pode descarregar tudo, ter o sonho de que aquilo que escrevemos está ao dispor do mundo. Ai, como tu ias gritar então, os teus desejos de um mundo melhor, a teu sempre jovem e irreverente discurso, a tua meiguice, a tua profunda crença em que a natureza do Homem é boa. Uma certeza tenho, o teu blog seria um dos mais visitados, eu iria ser alvo da inveja da blogesfera, como é que alguém pode ser tão sortudo na vida e ter um pai assim como tu.
Pai lá em cima daquela estrela que me deste a conhecer naquela noite, se me vires chorar ralha-me porque é puro egoísmo, sei que o céu brilha mais, eu estou mais protegido, tu estás rodeado da mais bela luz e agora podes influenciar quem realmente pode dar a PAZ pela qual tanto lutaste.
Um beijo para o melhor Pai do mundo e obrigado pela tua constante presença, o meu desejo mais profundo é que sintas, valeu pena ter sido Pai.

Obrigado Pai!



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2004/03/16

Entardece... 





E repouso os olhos nos versos de Walt Whitman

Do inquieto oceano da multidão
veio a mim uma gota gentilmente
suspirando:

- Eu te amo, há longo tempo
fiz uma extensa caminhada apenas
para te olhar, tocar-te,
pois não podia morrer
sem te olhar uma vez antes,
com o meu temor de perder-te depois.

- Agora nos encontramos e olhamos,
estamos salvos,
retorne em paz ao oceano, meu amor,
também sou parte do oceano, meu amor,
não estamos assim tão separados,
olhe a imensa curvatura,
a coesão de tudo tão perfeito!
Quanto a mim e a você,
separa-nos o mar irresistível
levando-nos algum tempo afastados,
embora não possa afastar-nos sempre:
não fique impaciente - um breve espaço –
e fique certa de que eu saúdo o ar,
a terra e o oceano,
todos os dias ao pôr-do-sol
por sua amada causa, meu amor.

trad.:Geir Campos
Breve: Walt Whitman, 1819 - 1892, trabalhou como impressor, jornalista e editor, antes de publicar o seu primeiro livro de poesia, Leaves of Grass.

Versos irregulares e a técnica de listagem, «cataloguing technique», assim como a sua crença de que a poesia deveria focar os sentimentos mais baixos e o profano, faz com que alguns o chamem de primeiro verdadeiro poeta americano...



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2004/03/15

Por falar em Democracia 



Sou democrata na medida em que amo o livre sol nos homens
e aristocrata na medida em que detesto as possessivas tacanhas criaturas.

Amo o sol em qualquer,
quando o vejo na fronte,
claro, sem temor, ainda que frágil.

Mas, quando vejo os pardos homens prósperos,
hórridos e cadavéricos, inteiramente sem sol,
como obscenos escravos prósperos saracoteando-se mecanicamente,
então sou mais que radical, desejo a guilhotina.

E quando vejo os que trabalham,
pálidos e vis como insectos, às corridas
e como piolhos vivendo, com dinheiro contado
e sem nunca erguer os olhos,
então, como Tibério, desejo que a multidão tivera uma cabeça
para decepá-la de um só golpe.

Eu penso que, quando as gentes perderam totalmente o sol,
não têm direito de existir.
D. H. Lawrence


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2004/03/08

MULHER 



Para não lembrar já que não me é permitido esquecer... Hoje Dia Internacional da Mulher!

Supremo Enleio

Quanta mulher no teu passado
Tanta sombra em redor! Mas que me importa?
Se delas veio o sonho que conforta,
A sua vinda foi três vezes santa!

Erva do chão que a mão de Deus levanta,
Folhas murchas de rojo à tua porta…
Quando eu for uma pobre coisa morta,
Quanta mulher ainda! Quanta! Quanta!

Mas eu sou a manhã: apago estrelas!
Hás-de ver-me, beijar-me em todas elas,
Mesmo na boca da que for mais linda!

E quando a derradeira, enfim, vier,
Nesse corpo vibrante de mulher
Será o meu que hás-de encontrar ainda….

Florbela Espanca


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2004/03/06

Uma semana de silêncio 



Algo se parte na alma quando se vai um amigo…
De repente um som, interrompeu o ar, uma voz alterou-me a forma de caminhar. A mensagem transmitida fez-me vacilar. Seria uma partida do inconsciente sonho?... Não! A verdade é que o Chico tinha partido mesmo. O olhar da noite anterior, deveria tê-lo reconhecido não, como um até manhã, mas como um até sempre! A doença tinha vencido toda a nossa entrega, todo o nosso carinho, todo o nosso Amor.
O cansaço duma luta desigual que já o tinha transformado, em prisioneiro do seu próprio corpo, tinha-o feito parar de lutar…
As tuas palavras, nunca as esquecerei, guardo-as bem fundo, a força com que me sustiveram quando pensava não haver forma de apoio tornaram-nas num tesouro de valor incalculável.
As lágrimas que deixei cair, foram de puro egoísmo, a dependência que tinhas por mim em relação à tua mobilidade, em mim é tornou-se bem mais profunda, faz-me falta o teu olhar, o teu toque, mas mais de tudo a tua orientação. Como pai de quem eu amo, cedeste-me um pouco de espaço no que tinhas de mais precioso, o mundo daquela cuidaste, criaste, amaste e sei que estejas onde estiveres continuarás a Amar.
O sentimento é algo que se conquista e para a eternidade fica esta AMIZADE.
Obrigadão, "Ti Chico"! Até sempre!...
Desculpa, mas é-me difícil segurar estas gotas salgadas, que vêm da alma, mas sabes algo se partiu...


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