Se eu pudesse novamente viver a minha vida,
na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito,
relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido.

Na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e menos lentilha,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata
e profundamente cada minuto de sua vida;
claro que tive momentos de alegria.
Mas se eu pudesse voltar a viver trataria somente
de ter bons momentos.

Porque se não sabem, disso é feita a vida, só de momentos;
não percam o agora.
Eu era um daqueles que nunca ia
a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas e,
se voltasse a viver, viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço no começo da primavera
e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos e estou morrendo.

Este é daqueles textos que não se conhece pai, segundo os testes de ADN não pertence a Jorge Luís Borges, nem ao interior de Nadine Stair, mas talvez "do amor que há entre Deus e o Diabo".

Para início de semana e quase férias, como costumo ouvir "Vale a pena pensar nisto"...

Nos olhos de meu pai vejo um brilho, da sua boca saem palavras tranquilizadoras, "vai correr tudo bem, sê obediente, já és um homenzinho toma conta da tua mãe e dos teus irmãos" e a sua mão no meu ombro dá-me aquela segurança que nunca me fez temer.
Tudo aquilo era novidade, nunca nos tínhamos separado, mas a guerra assim obrigava. Sacos e malas, só o mínimo necessário, os brinquedos ficam, no seu lugar umas latas de salsichas e outras de leite condensado.
No autocarro a escolta de militares, garante a segurança das famílias.
Porque o amor à terra, lhe traz a esperança o pai ainda fica, nas suas lágrimas os sonhos, os amores, os amigos, os cheiros e a vida que parou como se de um intervalo se tratasse, para no recomeço, voltar tudo a zeros.
Ninguém entende melhor, os olhos dos meninos Libaneses…

Que me deixam preocupadíssimo. O Laurentino e a sua página e o Pacheco vitíma dos ataques "al qaedicos".

Quem estará por detrás do "eleven", do Abrupto? Serão os mesmos "piratas", adoro esta palavra, que fizeram as páginas da Secretaria do Laurentino? Ou a empresa de segurança informática, que instigou o responsável a colocar a sua foto como prevenção de ataques piratas?

O mundo está em suspenso pela solução do mistério!...

Nas televisões deixou de ter importância o Médio Oriente, a política fiscal, os assessores de Carmona, desculpa desses só o Correio da Manhã fala, nem o regresso de Jardel é notícia, muito menos a saída do Manuel Fernandes do Glorioso, nas esquinas as pessoas falam em surdina, todos receiam que os terríveis piratas, ouçam e lhes façam o mesmo à porta do prédio, imagina criarem uma porta da tua casa igualzinha à tua, até com aquela lista vermelha e cinzenta à volta do número, só que em vez de acederes, ao teu confortável sofá, entras numa loja de chineses... Brrrr! Terrível!...

Esperemos que a situação se resolva que as investigações cheguem a conclusões rapidamente, e esta ameaça deixe de pairar sobre os nossos lares, a bem da cultura do arame farpado no alcatrão do Alentejo, assim como do sono descansado dos portugueses!

Eu disse, preocupadíssimo ?!... É impressão minha ou este post à semelhança dos envolvidos se tornou um pouco irreal?!

Habilitações necessárias para o cargo:

Ser filha do ex-presidente da república

E se a alegria pós-mundial já era muita, as contribuições continuam aqui:

LisboaLisboa
Cais da Linha
Correio da Manhã

TSF

Last bu not least, das vergonhas

Dá-me uma vontade de me despir... Mas tenho que me ficar só pelo desejo, já que o pessoal não mo permite. Tudo inveja!
Mas já que não posso mostrar o meu peito “sarado”, e os meus abomináveis abdominais, vou expor algo bem mais, intimo, os meus pensamentos.
Zidane! Não me conformo, com o acto irracional nem com a consequência do mesmo. Pergunto-me, se o outro Portugal- França tivesse sido uma final, João Vieira Pinto teria sido galardoado com o mesmo prémio, após a agressão ao arbitro? Zidane já foi bota de ouro, foi por isso já reconhecido como um dos melhores jogadores de sempre, mas desta vez... cartão vermelho por agressão, e com tal violência, tem como consequência um prémio e não um castigo. Que mau exemplo no meio de tanto apelo ao "fair-play".
Joga bonito?!
Ainda no campo da bola, não sabes a pena que tenho de me ter vindo embora, antes da final. Sei que tenho muitas apostas por pagar lá por terras do osso buco, tiramissu, mulheres bonitas... da pasta, mas a festa foi boa.
Devia ter sido connosco, mas a sorte assim não quis, ainda mais quando fomos considerados a equipa com futebol mais atractivo.
Agora imagina a final, como eu apostava, Portugal-Itália... e se fossemos aos “penaltys” o nosso Ricardo traria a taça no bolso...
E este calor ...
Mas a febre começa a passar, os nossos jogadores foram recebidos como vencedores no meio de muita alegria e euforia. Mas ironias dos deuses, quase à mesma hora, da festa da recepção, lá em cima no parque da Serra da Estrela, morriam 6 bombeiros queimados por mais um fogo criminoso, 5 chilenos e um português. Heróis que defendiam o nosso país não contra iguais, mas contra as chamas traiçoeiras, que teimam em, todos os anos, destruir este cantinho já tão depauperado. Estes não vão ter milhares a gritar os seus nomes, nem honras de estado, nem lembrados nos incêndios dos próximos anos ...
De repente fiquei sem calor... é um frio que me obriga a fechar esta janela.

Favola azzurra, Italia Campione del Mondo
Con il cuore a Roma!

Auguri fratellino!

Já lá vão umas semanas, quando me abriram as portas...
Ainda meio ofuscado pelas luz do sol, seriam 2 semanas? Logo se via. Agarrei nas malas e voei.

O segredo estava na massa ou seria na pasta?

Milano 37º graus, nuvens baixas, mais parecia estar no outro lado do mar.

Mas o destino primeiro é Genova e o mar, Trenitalia, aqui vou eu... o pior é sciopero (greve) Milano Central é um caos, as maravilhosas máquinas automáticas de bilhetes, dado o cancelamento dos comboios entraram em loop.

Televisões para ver o Portugal-México, nem uma!

Bora beber um capuccino com uns brioches e ligando pr'as origens mantendo-me informado. Só às 21h os comboios voltam a andar.
Portugal ganhou!

Vou beber mais um cafézinho ... Depois conto-te o resto, já nas ruas de Genova...

Um grupo de estudiosos pretende ter acesso aos restos mortais do primeiro rei de Portugal. Entre outros objectivos da investigação, como sejam a altura, peso e reais feições, pretendem apurar a veracidade dos ferimentos que terá sofrido numa perna, conforme rezam as crónicas:
“E o emperador foi ferido em na perna deestra de duas lançadas, e foi-se da fazenda em cavalo branco; e foi-se a Toledo, porque ouve medo de perder a cidade. E prenderom ao emperador em sa fazenda seis condes e outros cavaleiros muitos, e matarom-lhe muita gente. E Afonso Anriquez foi-se logo dali e gaanhou todo Portugal per sas armas como se fosse de mouros e, e levou consigo sa madre presa.”
Portugaliae Monumenta Histórica

Digam o que disseream as crónicas, posso assegurar, fez bem a ministra em não permitir, o acesso às ossadas, primeiro porque o rei está vivo, e todo o bom português sabe dos seus reais ferimentos em campanha, é que apesar de muitas vezes disfarçar, EUSÉBIO coxeia.

Ricardo, Quim, Paulo Santos, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Miguel, Fernando Meira, Ricardo Costa, Nuno Valente, Costinha, Petit, Caneira, Tiago, Hugo Viana, Maniche, Deco, Cristiano Ronaldo, Figo, Boa Morte, Simão, Hélder Postiga, Nuno Gomes, Pauleta. The last but not the least, Obrigado Luiz Felipe Scolari, pela forma como conduz, esta tribo aos sonhos.

Sábado lá estaremos para derrotar os germânicos.

Para não me marcares falta, e porque outra desculpa não arranjava, desta vez trouxe atestado, devidamente reconhecido... Espero que assim, me perdoes esta ausência!