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2004/11/09

Causas das lembranças 



Nos primeiros passos pelo mundo do trabalho, assumi funções numa empresa de produtos alimentares. Estava-me atribuído a angariação e manutenção clientes e a distribuição de produtos, sendo o produto com maior circulação o cacau em pó, armazenado e distribuído em sacos de papel de 25 kg. As roupas a usar tinham forçosamente de ser distintas, já que ao fim de uma manhã de distribuição eu me tornava praticamente irreconhecível, diria quase intragável, dado o bronze cacauístico adquirido. Os contactos eram assim feitos por 2 eus distintos, um de fato (terno) gravata e sapatinho maneiro e o outro de ganga, t-shirt (camiseta), e ténis calçado, isto falando do invólucro já que o conteúdo era de reconhecida qualidade, digo eu que não sou suspeito. No entanto, este “introito” serve para vos contar o seguinte episódio.
Dias depois de ter feito uma entrega de início da manhã a um certo cliente, com o qual tive uma conversa prolongada, dirigi-me ao mesmo, agora com farda de comercial, após cumprimentá-lo esta era a segunda vez que o fazia, e das larachas do costume, blás, blás... tempo, qualidade do cacau e etc... o dito senhor diz-me, - Realmente, meu caro senhor dá gosto trabalhar convosco, já o rapazito que fez a entrega noutro dia, era uma simpatia!
Pois é, falava ele do meu irmão gémeo, rapazito, descarregou 1500 kg de cacau era rapazito, eu o da meia dúzia de larachas era o senhor.
Desde esse dia e já lá vão mais de 20 anos, nunca deixei de ser o rapazito, é que até hoje, gravata só em festas e por insistência absoluta da cara-metade, foi assim como a descoberta do elixir da juventude.
Fiquei com esta historinha atrás da orelha, após ter lido o post da Teacher - A Causa Perdida sobre a dignificação do trabalho, inerente está o Homem.
Se nos acasos da vida o "senhor" cliente ler este post, ficará a saber que eramos a mesma pessoa. Talvez!...


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