Se há coisa de que gosto é de ver desfeitas as minhas ideias preconcebidas. E foi isso que aconteceu em Viena.
Pela vizinhança e pela língua tinha moldado a imagem do povo austríaco pela do alemão. As semelhanças, atrevo-me a dizer, são pura coincidência. A afabilidade e simpatia estiveram sempre presentes.
Apesar de a primeira impressão ter sido...
chegar à capital da Áustria, sem qualquer reserva feita, é arriscar a dormir no banco do jardim ou na estação, passadas 4 horas a percorrer a cidade em que fomos presenteados com sorrisos, com ofertas de ajuda, sem pedido, com a incansável ajuda de uma senhora de uma pensão que ligou para todo o lado, sempre com o mesmo resultado “full booked” acabamos no posto de turismo, já na companhia do Mark, (estudante austríaco a viver na Alemanha) companheiro na busca por um quarto perdido. Conseguimos o último apartamento com 2 quartos que havia para alugar em toda a cidade, toda mesmo, já que nem nos arredores restava algum para amostra.
O excelente esquema de transportes, apesar de uma linha de metro estar fechada, as deslocações são rápidas, a conservação dos edifícios, a limpeza, a organização, a boa comida, e a somar a tudo o já dito a beleza dos monumentos.

Quanto aos custos... incrivelmente, muito semelhantes aos de Portugal.
Já esquecia o fundamental as “Konditorei”, (pastelarias) com os mais fantásticos bolos, como seja a inigualável “Sacher Torte”.