<$BlogRSDUrl$> /* ----------------------------------------------- Template Design Nome: Grande Chefe Designer: Guilherme ----------------------------------------------- */ Lembranças dos Guerreiros bgcolor="#FEEDDF">

2006/06/08

Nacionalismo?... 




O arrepio e a emoção que sinto sempre que ouço o hino nacional, encontrará a sua justificação na saudade, ou pura e simplesmente no gozo de conseguir sentir-me unido a este povo.
Lembro-me dos tempos da aprendizagem das letras, lá por terras do sul de Angola, andava no 2º ou 3º ano e a escola tinha sido “convidada” a participar na recepção ao Governador-Geral e tínhamos de fazer bonito. Tomar banho, vestir bata lavada, pentear…
Além de cantar, Heróis do Mar Nobre Povo Nação Valente e Imortal, Levantai Hoje de Novo, também íamos cantar uma nova, Angola é nossa gritarei é carne é sangue da nossa grei, para libertar, para defender, para lutar até morrer... (e gritávamos mesmo). As bandeiras vermelhas e verdes eram para ser agitadas acima da cabeça. E quando o senhor chegasse à varanda havia que gritar o mais alto que pudéssemos VIVA ANGOLA, VIVA PORTUGAL.
Vivas, para nós crianças, com um único significado, o nosso espaço, aquele debaixo dos pés, das nossas brincadeiras, das nossas árvores, os nossos colegas, o nosso mundo. Europa e Américas eram outras galáxias, ih bué da distantes memo.
Ao meu lado estava o Cativa, com um sorriso que condizia com a bata impecavelmente branca, também ele gritava Angola é nossa gritarei…E até concurso fazíamos a ver quem gritava mais alto!
Anos mais tarde, partilhando as mesmas salas de aula, mas já no ciclo preparatório, tínhamos percebido que havia o Portugal e Angola, definições distintas agora. A bandeira agitada era vermelha e preta ele já conhecia outro hino, o dos Pioneiros, e a bata branca tinha dado lugar ao camuflado. Foi abatido nas ruas do Lubango. E eu … depois de muitas aventuras, estou aqui, naquela outra galáxia de verde e vermelho.
Emociono-me e arrepio-me com o hino, emociono-me e arrepio-me com os sorrisos de tantos meninos sem batas brancas, mas com uma alegria que guardo do Cativa, do Santo, do Zézito, da Augusta, do Novo, do Espinha, do Fitas …e que revejo agora na festa das ruas de Luanda!
Aiué mamãe ué, esse madié vai sofrer no Domingo, aiiii! ...

P.S. Interessante entrevista sobre um dos dialectos de Angola no Angonotícias.


| |




« As Tribos »

A Inzibidinha (reborn)
Abrupto
Afrodite
Avatares Desejo
Bosque da Robina
Caderno da Corda
Cinco Dias
Canto do Melro
E-konoklasta
Estado Civil
Finúrias e Teixirinha
Geração Rasca
Hammer
História d'uma vida
Hoje há conquilhas
Introvertido
Just Music and Words
Lembranças
Macroscopio
Mafia da Cova
Malhas
O Jumento
Observador
Ondas
Outsider
Peciscas
A Quinta
Rui Tavares
Prof.Teresa
Violino Meu



« As Tribos Perdidas»

Barnabé
Enigmódromo
Estaleiro
Farol das Artes
Hepatite C
Lisboa em Fotos
Mal o Menos
Psicólogo Neurótico
Teacher
Titas
Tugir
O Velho de Alfama


« Rede Boa »

Google
Dwelling
Instituto Camões
José Luís Peixoto
MuseusPT
Arqueologia
Sanzalangola


« Ecos anteriores »


fevereiro 2004março 2004abril 2004maio 2004junho 2004julho 2004agosto 2004setembro 2004outubro 2004novembro 2004dezembro 2004janeiro 2005fevereiro 2005março 2005abril 2005maio 2005junho 2005julho 2005agosto 2005setembro 2005outubro 2005novembro 2005dezembro 2005janeiro 2006fevereiro 2006março 2006abril 2006maio 2006junho 2006julho 2006agosto 2006setembro 2006outubro 2006novembro 2006dezembro 2006janeiro 2007fevereiro 2007março 2007abril 2007maio 2007junho 2007julho 2007setembro 2007outubro 2007novembro 2007dezembro 2007janeiro 2008fevereiro 2008março 2008abril 2008maio 2008junho 2008agosto 2008setembro 2008outubro 2008novembro 2008dezembro 2008janeiro 2009março 2009maio 2009julho 2009agosto 2009setembro 2009outubro 2009dezembro 2009março 2010junho 2011junho 2012





« Correio »

o.grande.chefe@gmail.com
« Reservas »

This page is powered by Blogger. Isn't yours?
Add to Technorati Favorites