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2006/12/18

Presentes de Natal... 




Jorge Vasconcelos saiu da presidência da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), mas não vai de mãos a abanar, escreve o Correio da Manhã, na sua edição de hoje. Segundo o CM, o ex-presidente da ERSE vai receber cerca de 12 mil euros por mês, durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Jorge Vasconcelos anunciou a sua demissão esta semana, em conflito com a decisão do Governo de limitar a seis por cento os aumentos da energia para os consumidores domésticos em 2007.
Segundo apurou o Correio da Manhã, o salário do presidente da ERSE era de 18 mil euros mensais (vezes 14), a que acresciam ajudas de custo. Segundo o que estabelecem os estatutos do próprio regulador, no seu artigo 29, n.º 5, «após o termo das suas funções, os membros do conselho de administração ficam impedidos, pelo período de dois anos, de desempenhar qualquer função ou prestar qualquer serviço às empresas dos sectores regulados». Trata-se de um compreensível «período de nojo», que impede a existência de promiscuidades entre reguladores e regulados.
Já o artigo 29, n.º 6, determina que durante dois anos, «a ERSE continuará a abonar os ex-membros do conselho de administração em dois terços da remuneração correspondente ao cargo, cessando esse abono a partir do momento em que estes sejam contratados ou nomeados para o desempenho, remunerado, de qualquer função ou serviço público ou privado».
Isto significa que Jorge Vasconcelos passará a receber 12 mil euros por mês, durante dois anos, até conseguir arranjar outro emprego no sector público ou privado.
Questionado o Ministério da Economia, uma fonte oficial adiantou que o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria entidade que, com o estatuto de regulador é independente.
Independente?!...
Propõe-se a todos os que desempenham funções em cargos de serviço público, nos hospitais, nas escolas, nas câmaras, nos tribunais, etc, sem esquecer os serviços de finanças, que se demitam de imediato, garantindo as remunerações por 2 anos.
E sem receios, porque sabem que as admissões estão garantidas, já que a experiência detida nas funções será sempre fundamento de readmissão. E se tal não for bastante, a filiação num dos P's de certeza não os deixará ficar sem emprego!
Presente de Natal para o Jorge, desabafo para mim!


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Comments:
«Jorge Vasconcelos afirmou ao CM que a sua entrada para a ERSE se deu ao abrigo dos anteriores estatutos (criados pelo decreto-lei 187/95, de 27 de Julho, que tutelou o funcionamento da ERSE no início de 1997) “que não previam nenhuma compensação para os membros do conselho de administração”. Aquele responsável acrescentou, ainda, que é o único elemento do conselho de administração nomeado ao abrigo da anterior legislação e, portanto, o único a quem não se aplica o abono definido no artigo 29 dos novos estatutos elaborados pelo decreto-lei 97/2002 de 12 de Abril.(...)
Confrontado com o facto do presidente da ERSE não ter direito a qualquer abono, pelo facto de ter sido nomeado ao abrigo dos anteriores estatutos, fonte oficial do Ministério da Economia, afirmou ao CM “que considera estranho tal interpretação, uma vez que se assim fosse o presidente da ERSE seria discriminado em relação aos direitos que assistem aos vogais daquele organismo”.

Para a tutela o abono inscrito no artigo 29 dos novos estatutos, “sendo mais favorável ao trabalhador”, é aplicável a todos os actuais elementos do conselho de administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. »
Ficamos muito mais descansados...
 
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